quarta-feira, 7 de abril de 2010

As sem-razões do amor

Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.
 

7 comentários:

Pa disse...

Adoro Drummont e esse poema dele é mto massa!

Preguiça alheia disse...

www.preguicaalheia.blogspot.com

Obrigado pelo comentario no blog.. poxa você tem mil blogs..rs.. ESTOU SEGUINDO TODOS.. vou deixar a mesma mensagem em todos.. pra ver em qual eu te acerto..rs..

Abraço,
P.A.
_______________________________
www.preguicaalheia.blogspot.com

CAMILA de Araujo disse...

Amor não precisa de frases de efeito ou impacto para ser expressado. Basta sinceridade, e Drummond sabia muito bem isso.

www.teoria-do-playmobil.blogspot.com

Entre calcinhas ;) disse...

Lindo este poema.

Unknown disse...

Quando se posta algo do Drummond é para fazer os seus leitores lerem, relerem e pensar. Pensar sobre a vida, sobre o amor. "As sem-razões do amor" o título é tão ambíguo e ao mesmo tempo tão determinado.

Anônimo disse...

Ola tudo bem?
Retribuindo seu comentário. Estou te seguindo tmb ok! =]
Opa, que bom que gostou do posto viu, logo tem mais rsss

Bjsss

Karen Karoline disse...

obrigada a todos q comentaram

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